sábado, 25 de outubro de 2008

texto do filme. ¨O caçador de pipas¨

" Se chegarmos a dormir
somos os sonolentos de Deus
e, se chegarmos a acordar
estamos nas mãos dele.

Se chegarmos a chorar
somos a nuvem cheia de pingos de chuva
e, se chegarmos a sorrir
somos dele o relâmpago.

Se chegarmos a raiva e a batalha
é o reflexo da ira de Deus
e,se chegarmos a paz e ao perdão
é o reflexo e o amor de Deus.

Quem somos nós neste mundo complicado?"
Escrever sobre o nada...
A música que toca
o domingo acaba
a rua está deserta
a moça alegre
o moço perfeição
a criança mora na rua
a pessoa
e uma visão
o meu coração está apaixonado
a lua nova
o piano não cabe aqui
a história continua
a viola é uma boa companhia
a segunda-feira vai chegar
o tempo vai passar
o homem quer casar
a cadeira está vazia
o trabalho
o benefício
a mão escreve tocando
a noite chegou
o sol se pôs
e eu aqui.
e eu aqui.
aqui.

terça-feira, 18 de março de 2008

Facção Central

Discurso Ou Revólver
Facção Central
Composição: Indisponível
A igualdade social é só em conto de fadas, felicidade é só emSonho, só em mágica. Acredito na palavra ou na metralhadora,Revolução verbal ou aterrorizadora. Vamos queimar constituiçãoCom coquetel molotov, carro bomba no congresso, tic tac explode,Suplicar pro gambé derrubando sua porta não bater na sua mulherNão atirar nas suas costas.Até quando comer resto, lavar banheiro abrir o boy no meio naIlusão de dinheiro, ser exterminado como judeu em Auschwitz,Mostrar pra globo o que é viver no limite. a custa atlantaQueimando na sua frente, a SS agora veste o cinza da PM, deBraço cruzado é só miolo espalhado no chão, discurso ouRevólver, tá na hora da revolução.

Tá na hora de parar de mofar no presídio, de estar no necrotérioCom uma par de tiros, de ser o analfabeto comendo resto viciado queO denarc manda pro inferno.

Fizeram da sua rua filial do vietnã, deram rifles pras criançasEstupraram sua irmã, exilaram na favela o cidadão na teoriaOprimido, censurado no país da democracia. te dão crack, fuzil,Cachaça no buteco esse é o campo de concentração moderno.Hitler, fhc, capitão do mato, bacharelo em carnificina, mestradoEm holocausto, chega de bater palma tomando tiro, facada, dePrato vazio, vendo o boy suar na sauna o sistema te quer no viaduto com água na boca com a garrafa cortada na mão esperando aKombi trazer sopa no chiqueiro do navio negreiro consertar naPorta, morto pelo senhor do engenho com farda e pistola, que sóEm cabeça de pobre descarrega sua munição, discurso ou revólverTa na hora da revolução.

Tá na hora de parar de mofar no presídio, de estar no necrotérioCom uma par de tiros, de ser o analfabeto comendo resto viciado queO denarc manda pro inferno.

Prevejo o mercado saqueado bala de borracha, escudo do choqueTomando pedrada, guerra civil em praça pública socorro professorCom sangue no rosto, mordida de cachorro, sem teto, sem terra,Sem prespectiva, sem estudo, sem emprego, sem comida, o pavil daDinamite ta aceso, qual será o preço pra eu ter os meus direitos.Sequestrar, tirar, queimar pneu na avenida, invadir a fazendaImprodutiva, só jogamo ovo por isso nada mudou, quem sabe oPresidente na mira do atirador. Em são paulo 35 por dia chega,Tolerância zero, ou cavar trincheira, serial killer do planaltoContinua em ação, discurso ou revólver ta na hora da revolução.(2x)Tá na hora de parar de mofar no presídio, de estar no necrotérioCom uma par de tiros, de ser o analfabeto comendo resto, viciado queO denarc manda pro inferno.A favor do inimigo repressão desinformação, o domínio dos doisCaminhos pra revolução. caminho um a voz do povo aqui não é aVoz de deus, se tua casa é de caxote de feira problema seu,Tanto faz sua filha no motel ganhando trocado, tanto faz seuFilho com a doze matando vigia no assalto. se vier pro asfaltoFazer passeata, aí o pm te mata, te faz engolir bandeira eFaixa. caminho dois desconhecendo cenário político, onde jogarGranada, quem é o nosso inimigo entendeu por que não tem, escolaPra você toma uzi e me diz quem tem que morrer, não adianta serMilhões se não somos um, ação coletiva, objetivo comum, discursoOu revólver não interessa a opção sem união é impossível aRevolução.

Tá na hora de parar de mofar no presídio, de estar no necrotérioCom uma par de tiros, de ser o analfabeto comendo resto viciado queO denarc manda pro inferno.Pro inferno.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Espada no dragão.

ESPADA NO DRAGÃO.
Sou testemunha de um milagre de Cristo, vejo o crucifixo tornando o oprimido pacífico.
A fé em dose cavalar, anula o espírito de guerra aceitar a dor pra carne pra ser feliz na vida eterna.
Só essa tese explica a ausência do grupo guerrilheiro com bomba incendiária pra libertação de preso.
È um milagre o Carrefour não ser saqueado, as arvores do Ibirapuera não ter rico enforcado.
Todo dia no avião pagador não ter ação. ouro em barra na mão, para quedas pra tripulação.
O político na autopsia ter água no pulmão sinal que jogaram de braço amarrado pra natação.
Meu ponto de vista é sincero e dá processo, quer palanque? Dá o martelo e Pla no meio do cérebro.
Irônico trágido, povo em 2º em compra de jato, não consome as calorias pra uma vida saudável.
Tudo é válido onde quem faz filme pornográfico, vira rainha e tira o material do mercado.
O calcanhar de Aquiles do pobre é a educação, imagina o mendigo compreendendo a constituição.
Ia pro instituto de zoonoses uma pá de magnata, morrer na câmara de descompensação igual a vira-lata.
Não ouvi da boca de Jesus para eu dar a outra face, prefiro crer que ele me queira gladiador, não covarde.
Você não honra a dor da coroa de espinhos, a palavra sagrada é munição, não é exílio.
A carne furada com prego na crucificação, merece mais do que prece e joelho no chão.
A bíblia não é escudo, é manual pra libertação, siga o exemplo de São Jorge, espada no Dragão.
Não espera a justiça do homem ela é podre, é cega, queria dar Nobel pro Bush, que promove a guerra.
O inimigo destrói sua célula, sua herança genética, dá o padrão da sua linha de montagem perversa.
O peso, a altura, o modo que você raciocina, consequência da dieta sem proteína.
Lembra o tempo da escola, na prova o zero, você não era burro, faltou leite materno.
Quase entrou nas 9% de crianças desnutridas, que morrem antes de um ano de vida.
O refém no cativeiro não é vingança, dão um deles pra pm estraçalhar nossas crianças. Põem carteira, plantam arma, pólvora na unha, depois lavram o BO com umas 20 testemunhas.
Até a planta da sua casa é do arquiteto inimigo, compensado, brasilite, barro como piso.
Seu filho, se pá, vai degolar a professora, cadê o material? Ouve toda mão que vai na lousa.
Nem com morte cerebral, esperando o off do aparelho, o colecionador de Ferrari te doa um fio de cabelo. Jesus já fez sua parte, furaram com prego sua mão, em tempo de guerra a Kalishnicove e a oração.
Você não honra a dor da coroa de espinhos, a palavra sagrada é munição, não é exílio.
A carne furada com prego na crucificação, merece mais do que prece e joelho no chão.
A vida é rinha de pit bul, onde poodle não sai vivo, foco de incêndio onde não chega a escada magirus.
Mesmo rico daqui visto no exterior como Tarzan e Xita, quer seu corpo no carro de mão na BBC, sendo notícia.
No Piquet que derruba secretário, é o dos 29 presídios simultaneamente rebelados.
So temem o preso com estratégia guerrilheira que abala as coluna do prédio da Bovespa.
Enquanto se escondem atrás da bíblia, do terço, votam o projeto pra idade penal começar no berço.
O negro que protesta pela sua cota na faculdade, termina enforcado na carceragem do Depatri.
Papai que isso preto no feijão do meu prato?È fezes de rato, tira ai com o garfo.
Essas horas ter feito química seria bom, pra jogar no Morumbi uma bomba de um megaton.
Quando arrancarem olho pra leitora biométrica, não por arroz na panéla, como um golpe de estado da favela.
O português que rouba nossa terra até hoje, não vai mais derrubar barraco pra montar campo de golfe.
Não vou por emblema da telefônica no palio, de crachá entrar na mansão com 171 nos empregados.
Minha aprovação pro céu, talvez seja no banco dos réus, por que alojei no opressor um projétil de imbel.
Você não honra a dor da coroa de espinhos, a palavra sagrada é munição, não é exílio.
A carne furada com prego na crucificação, merece mais do que prece e joelho no chão.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007